A solução
para o problema dos resíduos plásticos que os peritos procuravam foi descoberta
por um rapaz de 16 anos.
Daniel
Burd, um estudante do liceu de Waterloo, arrecadou o primeiro prémio na Feira
de Ciências de 2008 em Ottawa, no Canadá, com a sua pesquisa sobre
microorganismos que decompõem plástico.
O
pensamento, aparentemente simples, de Daniel não tinha sido ainda considerado
pelos mais conceituados peritos: “O plástico, um dos materiais mais
indestrutíveis, na verdade decompõe-se. São precisos 1.000 anos, mas
eventualmente acaba por se decompor, o que significa que devem existir
microrganismos que fazem a decomposição”.
Seria possível criar esses microrganismos para fazer o trabalho mais
rapidamente?
Esta foi a pergunta que Daniel pôs à prova através de um processo muito simples
e inteligente: a imersão de plástico numa solução com levedura (que incentiva o
crescimento microbiano) e, em seguida, o isolamento dos organismos mais
produtivos.
Os
resultados preliminares foram encorajadores, Burd continuou a seleccionar as
espécies mais eficazes e a cruzá-las. Após seis semanas de ajustes e
optimizações de temperaturas alcançou uma eficiência de 43% de degradação do
plástico - uma realização quase inconcebível. Com esta taxa foi possível
estimar que em pouco mais de três meses ele conseguiria que todo o
plástico fosse degradado.
Existem
outros métodos de decomposição de matéria plástica, mas são de natureza química
e não orgânica. Por isso é que a descoberta de Daniel Burd foi tão importante
para a comunidade cientifica.
Com a
produção anual de 500 mil milhões de sacos de plástico e um continente de
plástico a crescer no Oceano Pacífico de dia para dia, um método não tóxico e
de baixo custo para degradar este material é o sonho de qualquer ambientalista.
Seria possível criar esses microrganismos para fazer o trabalho mais rapidamente?
Esta foi a pergunta que Daniel pôs à prova através de um processo muito simples e inteligente: a imersão de plástico numa solução com levedura (que incentiva o crescimento microbiano) e, em seguida, o isolamento dos organismos mais produtivos.
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